Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Neri Geller dispara sobre possivel filiação de Bolsonaro ao PL “Não muda uma vírgula para mim”




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A filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Partido Liberal (PL) está marcada para o próximo dia 22 de novembro. A ida do capitão da reserva à sigla mexe no tabuleiro político de Mato Grosso, mas para o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado, a decisão do presidente “não muda uma vírgula” em seus planos.

A grande ‘questão’ dos bastidores é que o senador Wellington Fagundes, do PL, talvez concorra à reeleição, e Neri contava com o apoio de Bolsonaro até então. Neri diz que não tinha expectativa de ser ‘o candidato do presidente’, mas lembra que PP dá ‘sustentação’ a Bolsonaro Mesmo com essa possível perda de apoio, Neri se diz tranquilo.

“A eleição [se] ganha dialogando com a sociedade, tendo um grupo aqui no Estado e tendo grupo político. E a posição nossa é muito tranquila. A minha candidatura nunca foi uma imposição e ela está crescendo de forma natural”, afirmou. O parlamentar ainda questionou, por exemplo, como ficará a situação de José Medeiros (PODE), apoiador assíduo de Bolsonaro e que também pode ser candidato ao Senado.

“Como é que fica as outras candidaturas que vão ser postas? Eu acho que é importante. Esse debate é muito tranquilo e eu estou tão preocupado estou viajando agora... vou fazer Apiacás, vamos fazer Nova Monte Verde e vou movimentar a base de prefeitos que está conosco dentro do exercício do meu mandato que é minha obrigação. Sempre falei e continuo com muita tranquilidade reafirmando: qualquer candidatura minha ao Senado ela vai se dar pela força do nosso trabalho e pela conjuntura aqui do estado do Mato Grosso. Isso não muda uma vírgula para mim”, declarou na última quinta-feira (11).

Em relação especificamente ao presidente Bolsonaro, Neri ainda afirmou que acredita que o PL tenha sido uma estratégia de Bolsonaro, mas que a tendência era o capitão ir para o PP, que é o partido que mais faz sustentação ao presidente. “A tendência era o presidente vir para o PP. [Ele] não veio em função alguns ajustes, mas quem está na base do governo do presidente Bolsonaro muito forte é o Partido Progressista, e essa questão da filiação dele, se ele tivesse vindo para o PP não iria me sentir assim tão seguro. E as conversações são um processo natural. Eu participei dessa discussão inclusive, ele foi para o PL dentro duma conjuntura de apoio da base”, afirmou.

“A filiação dele é o PL é uma novidade, mexe no tabuleiro político, mas é muito tranquilo, eu acho que não vai ser a filiação que vai definir uma eleição. Vamos esperar agora o momento certo, conversar, obviamente que as portas se abram, e sobre a bancada, vocês também acompanhem, a  gente trabalha muito junto e vamos ver o que que vai dar”, finalizou o deputado.


Autor:AMZ Noticias com Olhar Alerta


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