Sábado, 18 de Maio de 2024

Com filho levado na marra, mulher desaparece de Redenção sem deixar nenhum paradeiro




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Após 49 dias, a Polícia Civil de Redenção ainda não tem pistas do paradeiro de Francisco de Oliveiras Machado, mais conhecido por Chiquinho, de 26 anos de idade, e de Wadson Bruno, vulgo Satoshe, de 25, os quais estão desaparecidos desde o último dia 2 de outubro.

A reportagem tentou contato novamente com Jaqueline, mãe de Satoshe, porém fomos informados por um parente que estava na casa, que a mesma resolveu “dar um tempo de Redenção” e não se sabe para que cidade ela mudou-se. Indagados por que Jaqueline se ausentou da cidade, o irmão, que não quis se identificar, disse que a mulher foi seguida por duas vezes que ficou bastante abalada e resolveu sair de Redenção. 

De acordo com informações de familiares, era por volta das 13h00 de uma terça-feira (02/10), quando os dois jovens foram colocados dentro de um veículo Uno, de cor branca, e nunca mais foram localizados. À época, os supostos sequestradores se apresentaram aos familiares das vítimas como policiais. “Eles chegaram aqui na minha casa e perguntaram ao Chiquinho onde morava Satoshe. Meu filho foi até a residência do amigo, que fica a 50 metros daqui de casa e de lá nunca mais apareceram. Queremos justiça”, diz o pai Raimundo Machado.

Jaqueline Sousa Lima, mãe de Satoshe, disse à nossa reportagem que uma semana antes do desaparecimento do filho, foram jogados três bilhetes no portão de sua residência, o primeiro em uma segunda-feira (24/09), estava escrito “Mude-se”; o segundo em uma quarta-feira (26/09); “você vai morrer”; e o último em (28/09) com a seguinte frase: “Em um jogo de tabuleiro estão o rei e a rainha. O rei sai e no final todos voltam para casa encaixotados”.

Segundo a mãe, após ler as ameaças, decidiu ir à Delegacia registrar Boletim de Ocorrência. Os bilhetes foram entregues ao delegado responsável pelas investigações. Cinco dias depois dos bilhetes, os jovens foram sequestrados. À época, Jaqueline disse à reportagem que antes de o filho desaparecer, havia uma movimentação estranha na rua em que a mesma residia. “Aqui na rua da minha casa, uma semana antes do meu filho sumir, era uma movimentação estranha, depois que levaram ele, acabou a movimentação” ressaltou. 

Após 49 dias, a família de Chiquinho continua inconformada com o desaparecimento do filho. “Por diversas vezes procuramos a Delegacia de Polícia. Porém, a polícia diz que está investigando” queixa-se Raimundo Machado. A reportagem procurou a Delegacia de Polícia Civil e questionou sobre o assunto, porém o superintendente, Luciano Cunha disse que as investigações estão em andamento e que não poderia revelar detalhes para não atrapalhar o trabalho policial.


Autor:Redao AMZ Noticias


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